Hérnia de Disco

Dicas de tratamento não cirúrgico para hérnia de disco e outras patologias de coluna.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Atividades físicas de baixo impacto evitam problemas de coluna em gestantes

Durante a gravidez, todas as mulheres ganham peso na região do abdômen, onde fica o útero. Os quilos a mais fazem com que o corpo sofra algumas alterações devido à ação da gravidade. “Seu centro de gravidade é alterado e, com isso, a curvatura da coluna lombar é aumentada, estimulando a lordose. Desta forma, torna-se quase inevitável o surgimento de lombalgias, que são os problemas de coluna”, explica o Dr. Giuliano Martins, diretor regional da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRColuna) e do ITC Vertebral Curitiba.
 
 
Para o especialista, o importante no período da gravidez e também após o nascimento, que as mães  pratiquem atividades físicas de baixo impacto. “Alongamentos leves, relaxamento e pilates são as atividades mais indicadas. Além disso, cuidados com a postura no dia a dia são fundamentais para se evitar as dores na coluna”, afirma o fisioterapeuta. Segundo ele, as principais lesões são as lombalgias, a síndrome de piriforme (dor na região glútea em decorrência de irritação no nervo ciático), as crises de ciático e a hérnia de disco.
Após o nascimento do bebê, a mulher deve evitar realizar movimentos de torção e flexão de coluna quando estiver cuidando do seu filho. “É aconselhável a mãe ter um trocador e uma banheira na altura de seus cotovelos, assim evitará posturas inadequadas”, ensina Martins. Ao colocar o bebê no berço ou sobre a cama a mulher deve sempre flexionar os joelhos, evitando curvar as costas. Já durante a amamentação é importante sentar em uma poltrona confortável e com toda a coluna apoiada.
 
ITC Vertebral Curitiba
O Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral Curitiba é uma entidade de profissionais que desenvolveu um método não-cirúrgico para tratar hérnia de disco e outras lesões da coluna, como lombalgia, cervicalgia, artrose, dentre muitas outras. Criado em 2005, pelo fisioterapeuta cearense Helder Montenegro, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRColuna), a Instituição ganhou visibilidade nacional, expandindo suas operações para 28 cidades de todo o país. Em Curitiba, o ITC Vertebral está presente desde 2011 e seu diretor regional é o fisioterapeuta Dr. Giuliano Martins.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Hospital encontra excesso na indicação de cirurgia de coluna


Um programa do hospital Albert Einstein está reavaliando indicações de cirurgias de coluna. Em dois anos, dos 1.679 pacientes que chegaram com pedido médico para a operação, só 683 (41%) foram confirmados como realmente necessários.
Os resultados foram apresentados anteontem em fórum internacional de qualidade e segurança do paciente, em Londres.
O programa atende pacientes particulares e de planos de saúde (Bradesco, Marítima e SulAmérica), que são encaminhados pelo próprio convênio para uma segunda opinião médica.
Além do diagnóstico, o acordo entre o hospital e os planos prevê reabilitação para os casos não cirúrgicos.
A iniciativa está causando polêmica entre os cirurgiões cujos diagnósticos foram questionados. O caso foi discutido na câmara técnica de implantes da AMB (Associação Médica Brasileira), que o encaminhou ao Conselho Federal de Medicina.
"Isso fere um preceito básico da ética médica que é um médico interferir ou mudar a conduta de outro. A indicação de cirurgia é prerrogativa do médico do paciente", afirma o neurocirurgião Marcelo Mudo, da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.
O excesso de cirurgias de coluna e as sequelas (perda da mobilidade, por exemplo) que ocorrem quando ela é mal indicada são largamente documentados em estudos. Os procedimentos custam até R$ 200 mil e mais da metade desse valor se refere a dispositivos (pinos, parafusos etc).
Nos EUA, o número e os custos dessas cirurgias dispararam na última década e elas estão agora na mira do governo federal. Há a suspeita de que os médicos estejam indicando mais porque ganham benefícios da indústria.
Segundo o médico Claudio Lottenberg, presidente do Einstein, o projeto é uma tentativa de evitar esses conflitos e padronizar procedimentos. "Queremos o melhor para o paciente e para o sistema de saúde como um todo, não para a fábrica de implantes."
Os planos de saúde que participam da iniciativa economizaram R$ 54 milhões com as cirurgias não realizadas. Lottenberg diz que o grupo segue estritamente protocolos clínicos e não há intenção de favorecer convênios.
O médico Mario Ferretti, gerente de ortopedia do Einstein, afirma que a maioria das indicações cirúrgicas desnecessárias era relativa a diagnósticos associados a outras doenças não detectadas.
"O paciente pode até ter uma hérnia de disco, mas pode ser que outras patologias, como fibromialgia ou esclerose múltipla, sejam a real causa da dor na coluna."
No hospital, a equipe de atendimento tem ortopedistas, fisiatras e fisioterapeutas. "Não colocamos cirurgiões de propósito, para não ter viés. Os clínicos estão capacitados a fazer o diagnóstico. Se há dúvida, acionamos os cirurgiões", diz Ferretti.
Segundo dados do projeto, pacientes que adotaram tratamentos não invasivos, como fisioterapia, tiveram redução da dor e relataram melhoria de qualidade de vida.
Editoria de Arte/Folhapress

terça-feira, 16 de abril de 2013

Exercício físico inadequado pode lesionar a coluna


ITC Vertebral Curitiba dá dicas de como não prejudicar a coluna na hora do treino

         A prática de exercícios físicos sempre está associada a uma melhor qualidade de vida. Entretanto, alguns cuidados na hora do treino são necessários para que o atleta não sofra lesões. O fisioterapeuta Dr. Giuliano Martins, diretor regional da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRColuna) e do ITC Vertebral Curitiba, alerta que o acompanhamento de um profissional é essencial. “Na maioria das vezes a coluna sofre uma sobrecarga, dependendo do esporte e da forma que é executado, porém as dores e as patologias ou lesões de coluna podem surgir após anos de prática inadequada de atividade física. O importante é a pessoa sempre estar preparada, bem informada e ter um acompanhamento de um profissional”, explica.


         Segundo o especialista, os exercícios que têm mais riscos de prejudicar a coluna são aqueles que exigem postura de torção e flexão das costas. “Podemos imaginar, por exemplo, uma pessoa de 40 anos de idade que está com seu Índice de Massa Corporal (IMC) acima do normal, sedentária há um ano e que, após consulta com o cardiologista, ele indicou que ela iniciasse uma atividade física. O objetivo é que ela diminua peso, colesterol e triglicerídeos. Se esta pessoa começar a prática de corrida diária poderá sofrer lesões de coluna (lombalgias e hérnias de disco) as quais surgirão após um longo período. Sem contar as lesões de joelho, tornozelo e etc”, ressaltou. Ele ensina que o correto seria a paciente se informar sobre o melhor calçado, iniciar caminhadas regulares para no futuro passar para as corridas, além de ser acompanhada por um profissional da área para evitar impacto direto nos discos da coluna. “Esses cuidados evitarão que ela sofra lesões, que podem aparecer até 10 anos após as atividades”, salienta o fisioterapeuta Dr. Henrique Lourenço.
         Jogadores de futebol, lutadores, maratonistas, corredores e halterofilistas necessitam de um acompanhamento mais constante, devido à força, contato e frequência dos exercícios. Outra indicação do Dr. Martins é que, assim que as dores aparecerem deve-se procurar um médico ou fisioterapeuta. “O importante é sempre praticar um esporte ou atividade física adequada à idade, biotipo, com a vestimenta apropriada, acompanhado de um bom profissional e se necessário, uma preparação física específica para assim evitar exageros e, consequentemente, as lesões”, orienta.

ITC Vertebral Curitiba
O Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral Curitiba é uma entidade de profissionais que desenvolveu um método não-cirúrgico para tratar hérnia de disco e outras lesões da coluna, como lombalgia, cervicalgia, artrose, dentre muitas outras. Criado em 2005, pelo fisioterapeuta cearense Helder Montenegro, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRColuna), a Instituição ganhou visibilidade nacional, expandindo suas operações para 28 cidades de todo o país. Em Curitiba, o ITC Vertebral está presente desde 2011 e seu diretor regional é o fisioterapeuta Dr. Giuliano Martins.